sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora. Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar.
Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"O pior é que depois de todas as encenações, todas os choros, os apelos calados, as desejos feitos na tentativa de obter algum êxito...você cansa. Acostuma-se... Ele vai e resolve aparecer, assim..do nada, com palavras que ele sabe que de algum modo mexe com os meus sentimentos..."
Caio Fernando de Abreu.


'Outra coisa que penso quando me lembro daquelas uvas cor-de-rosa é que na vida, as coisas mais doces custam muito a amadurecer.'
Caio Fernando de Abreu.

...Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.
Caio Fernando de Abreu.

' E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente... ' 
Caio Fernando de Abreu. 

"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?" 
Caio Fernando de Abreu. 

" Somos inocentes em pensar, que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram (...) "
Caio Fernando de Abreu.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo..."
Caio Fernando de Abreu.

E de repente, não mais que, uma tarde quase quebrando de tão clara, você chegou na minha saudade.
Caio Fernando de Abreu.

Queria tanto saber dizer Era uma vez. Ainda não consigo.
Caio Fernando de Abreu.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

"Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é."Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna."

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. ... Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.

Caio Fernando de Abreu.

"Ainda que dentro de mim as águas apodreçam e se encham de lama e ventos ocasionais depositem peixes mortos pelas margens e todos os avisos se façam presentes nas asas das borboletas e nas folhas dos plátanos que devem estar perdendo folhas lá bem ao sul e ainda que você me sacuda e diga que me ama e que precisa de mim: ainda assim não sentirei o cheiro podre das águas e meus pés não se sujarão na lama e meus olhos não verão as carcaças entreabertas em vermes nas margens, ainda assim eu matarei as borboletas e cuspirei nas folhas amareladas dos plátanos e afastarei você com o gesto mais duro que conseguir e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove e que sua precisão de mim não passa de fome e que você me devoraria como eu devoraria você ah se ousássemos."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E para que não doesse demais quando não era capaz de, apenas esperando, evitar o insuportável, fazia a si próprio perguntas como: se a vida é um circo, serei eu o palhaço?
 (Caio Fernando de Abreu.)

Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.  
(Caio Fernando de Abreu.)

“Mas também não vou te obrigar a ficar. Vou entrar na onda de ser moderninha. Independente. Fria. Mas será tudo mentira minha. Uma farsa.''  
(Caio Fernando de Abreu.)

Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. 
(Caio Fernando de Abreu.)
  
 Não, os jardins não morrem no inverno. Apenas sofrem um pouco.  
 (Caio Fernando de Abreu.)

Meu coração é o mendigo mais faminto da rua mais miserável
(Caio Fernando de Abreu.)

Quero muito te amar e me encontrar contigo. Mas não sei se conseguiremos ..."
(Caio Fernando de Abreu.)

" Não apresse o rio, ele corre sozinho. " 
(Caio Fernando de Abreu.)

Mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei o que será.
(Caio Fernando de Abreu.)

Ouse, arrisque e nunca se arrependa. Não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz. 
(Caio Fernando de Abreu.)  

Caio Fernando de Abreu.

"Vontade só de dormir, dormir muito, para nunca mais acordar. (...) só tenho passado, o presente é esta viscosidade o futuro não existe. ah, eu queria ter um objetivo na vida, uma coisa que sugasse todas as minhas forças, conduzisse todos os meus gestos e todas as minhas palavras. não tenho nada, só este vazio."

Caio Fernando de Abreu.

Não é algo que vai curar rápido. é muito mais complicado. Não existem remédios para corações partidos. O receitável é deixar essa ferida aberta, até ela cicatrizar. Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado. e que o capítulo que você está agora.. ah, esse sim é o mais interessante.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

O que se repetem são as situações, inúmeras vezes — e você sabe que qualquer situação que nos acontece é por nossa culpa. Principalmente quando ela se repete muitas vezes. Tudo o que acontece à gente é uma mera conseqüência daquilo que se fez. Eu estou me confundindo e não-dizendo aquilo que queria dizer.

Caio Fernando de Abreu.

"Houve um tempo em que tive um rio por dentro, mas acabou secando. (...) Eu tinha a esperança que o rio voltasse a correr um dia".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

             E eu sei que todos os dias quando eu acordo Deus dá um sorriso e me diz: 
            Estou te dando a chance de tentar de novo.

Caio Fernando de Abreu.

                      Meu coração tá ferido de amar errado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

Caio Fernando de Abreu.

"Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre. Não sei, não quero pensar. Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada. O momento me esmaga por dentro. O espanto esbarra em paredes pedindo
exteriorização."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.






"Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios."

Caio Fernando de Abreu.

Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

Eu vou embora sozinha.
eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. fora da roda, montada na minha loucura. dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.

Caio Fernando de Abreu.

"Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira.
Eu estava me sentindo muito triste.
Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato.
Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste?
Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura.
Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer?
Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui:
barquinho na correnteza, Deus dará.
Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia.
Resolvi andar.”

Caio Fernando de Abreu.


“Então, que seja doce.
Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada.”

Caio Fernando de Abreu.

        Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que remar também.E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. 
 Que por nós vale a pena.Remar.Re-amar.
  Amar.

Caio Fernando de Abreu.

"E recomeçar é doloroso.
Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceitos.
Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa só existência. É por isso que me esquivo e deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam - e queimar também destrói."

Caio Fernando de Abreu.

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

Caio Fernando de Abreu.



Mas a vontade é te convidar 
pra sair por aí sem compromisso brincar de tobogã no arco-íris 
qualquer coisa assim: 
você topa?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

 "Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia".

Caio Fernando de Abreu.

Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas."

Caio Fernando de Abreu.

 


Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo.

Caio Fernando de Abreu.

A verdade é que quando você volta, eu mando você ir embora de novo. E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez.
É que quando você volta eu me lembro que as coisas nunca vão ser do jeito que eu queria, e aí eu tenho certeza que se for assim eu fico melhor sozinha.. E quando você vai embora de novo, eu me lembro que eu prefiro te ter pelo menos por perto do que não te ter de qualquer jeito.

Caio Fernando de Abreu.



            Não é fome, não é sono, não é falta de tempo, não é dor física, muito menos depressão. Só vontade de me desligar do mundo por alguns segundos.

Caio Fernando de Abreu.

 Eu queria tanto conhecer alguém. Talvez o tempo traga uma pessoa, uma pessoa especial.

Caio Fernando de Abreu.



                 A solidão às vezes é tão nítida como uma companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. Às vezes é até bem mansinha. Mas sinto tão   estranhamente que o amor acabou. Repito sempre: sossega, sossega
                                          - o amor não é para o teu bico.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

O domingo tá acabando — já é tarde — amanhã a gente começa de novo. Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação,esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem. Tenho regressões a estados antigos, às vezes, mas reajo, procuro me manter ligado às coisas novas que descobri. Mas tudo fica e se sucede — quase nunca dá tempo de você se orientar, escolher — não gosto de me sentir levado — e aqui não dá tempo. '

Caio Fernando de Abreu.

Eu queria ir pra um lugar onde eu tivesse uma sensaçãozinha, ilusória que fosse, de que tinha alguém prestando atenção em mim. Achei que era aqui. É? Não sei. Me enfiei em casa e não saí. Um desgosto. Leio o tempo todo. Sento no jardim. Ouço música. Tento escrever, mas não sei se quero ou se preciso, e não consigo. Umas carências.

Caio Fernando de Abreu.

Acorde, garota! Você é linda, inteligente, tem um ótimo perfume e seus olhos brilham mais que um punhado de purpurina. Por que chora? Perdeu em alguma esquina seu encanto?! Ninguém pode tirar de você seu mais belo sorriso, motivo de idas e vindas saltitantes. Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: ser você.'

Caio Fernando de Abreu.

            "Eu não estou disposta a sofrer, desculpa.Eu te amo, mas eu tenho que ir. Eu tenho sonhos, mas não agora. Um beijo. Até um dia."

Caio Fernando de Abreu.

                                        "Não é raro, tropeço e caio.
 
                                  Às vezes, tombo feio de ralar o coração todinho.

                                             Claro que dói, mas tem uma coisa:

               A minha fé continua em pé."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

É preciso se desapegar, se desprender de certos sentimentos e lembranças que insistem em permanecer na memória e no coração. Hoje me peguei pensando, na minha dormente cicatriz, e em como eu estava tempos atrás... nunca um outono foi tão amargo e escuro. Pensar nisso ainda incomoda; é incrível como algumas coisas deixam marcas, e até parece que foram marcadas à ferro, porque você ainda as sente.

Caio Fernando de Abreu.

" Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. "

Caio Fernando de Abreu.

Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

 
Pedi pra mãe:— me interna, tô infeliz pra caralho!

Caio Fernando de Abreu.

          

       "Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."


           
          

Caio Fernando de Abreu.

                 Força e , repete comigo: 
     dai-me força e dai-me , dai-me luz!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

           Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos.


      

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

     "Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

Eu te amei muito.
Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube.
Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar.
Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito.
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir.
São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.
Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você.
Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

"Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e me lembrar de você.
Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira - quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar.
Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e e-mails bonitinhos.
Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone.
Que seja doce o seu cheiro.
Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio.
Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto.
Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha.
Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado.
Que seja doce a ausência do meu medo.
Que seja doce o seu abraço.
Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão."